É quando a gente se depara com a perna quebrada, com o tempo longo de recuperação, com as dores de nossos amores, com os horrores, os medos, é que tudo cria forma.
É aqui, nesse vale estreito que se enxerga o espaço entre o errado e o certo.
Se não fosse assim seria como?
Eu desejaria nem perguntar por isso, mas me vem a dúvida.
É do choro que o riso se cria, e eu e minha cria vamos nos sorrindo, nos permitindo porque assim se tira a obra. Obra divina que alcança os sustos, o óbvio escondido, as decisões.
É do amor e da dor o giro da roda, o andar em frente, o jogo do contente.
É do amor e da dor.
É sim.
Fruta como botão, pretinha, redonda. Alegria dos passarinhos da árvore da casa do Seu Lauro. Feito os olhos, os meus. Eu vejo conto e invento. Eu por aqui me apresento.
07/05/2009
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eu sou

- Cice Galoro
- Gosto de boniteza, de arrumação, da moda dos anos 30. De margaridas e pérolas verdadeiras. Gosto da noite, de gente dando risada, do colorido de um prato de feijoada. Gosto de sair e de mudar, gosto de família, de amigos e com eles estar. Gosto de dança e de criança, e gosto muito, muito do mar.
Um comentário:
oi Cice, tenho lido seus posts. Este, particularmente, gostei muito. A inspiração para mim surge de formas variadas e muitas vezes inesperadas. Do sereno e do caótico, do amor e da dor. Aqui, li palavras que me inspiraram. Parabéns pelos textos, um abraço! Michel
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