31/10/2007

clarividência

Aquele tempo de andarem descompassados passara. De um modo simples que se explicava sem palavras o encontro se refez. Valia apenas o sorriso por perto das mesmas faces que há pouco eram escuras. Com a ajuda do vento, que soprava a favor já fazia um tempo, o barco teimoso entregou-se e rumou pro caminho certo, e só assim foi que seguiu. E nessa hora o beijo na mão tornou a ser dado, o abraço retornou aconchegante, o que era tudo igual virou diferente num igual de antes. Que desafiadora a vida que a cercara num teste cego, e que melhor desafio voltar a ver. Clara a fase da resistência, agradeceram a briga por conseguirem manter-se. E agora que ótimo, quão maior o que voltou. Éra preciso mesmo acabar pra começar. Tudo foi e nem deixou saudade. Ficou apenas o mesmo, o certo, o óbvio. As boas escolhas. O único amor.

3 comentários:

O horizonte me distrai... disse...

que lindo, Zizou... mais ou tão lindo quanto a sua serenata.
Tu, sim és divina e graciosa.
te amo!

Ana Paula Marques disse...

li, fui pra lá. Voltei e reli. Pensei a respeito. Decidi comentar: é muito bom poder me aconchegar na sua história.
beijo,

Ana

Luciana disse...

Branco..
Quero comentar...
Sem palavras!
A luz ...Clarividente!


guardadinho

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Gosto de boniteza, de arrumação, da moda dos anos 30. De margaridas e pérolas verdadeiras. Gosto da noite, de gente dando risada, do colorido de um prato de feijoada. Gosto de sair e de mudar, gosto de família, de amigos e com eles estar. Gosto de dança e de criança, e gosto muito, muito do mar.