07/07/2008

ária aos seus e aos meus

Tolos pobres de alma. Tanto e nada é o que têm. Uma impressão. Soltam-se numa agonia íntima ao saber que tudo podem, mas nada conseguem. Cada dia é uma imensa corrida para a solidão. Ficam sós. Livrai-os é o que deves pedir, porque o pior é que eles não percebem e apenas imaginam que são, ou que fazem, fazendo você perder tempo. E é sempre assim, o mesmo, o de sempre, o que não tem a menor diferença. Diferença apenas aos que acham junto. Ah, esses então, nem dó. Será que cabe soltar umas gargalhadas no meio de tantos?
Se sim, vá e gargalhe bem alto. AHAHAHAHAH. Se não, então assiste. Mesmo sabendo que acabará em tragédia, e que a gritaria e a correria fazem parte da cena, porque em tudo se aprende quando se senta num bom lugar. É daí, de onde estás que se vê fácil as coisas que saem no meio de tudo,e que não combinam com nada. A música alta? As interrupções não entendidas? só acrobacias pros coitados. Olhe pro lado e veja, o povo chora. Chora o que não entende. Talvez você não deveria ter vindo, mas já que ganhou a entrada, pergunte-se. Deuses do tempo, quanta tralha hei de varrer para um pouquinho de graça?

Um comentário:

Ana Paula Marques disse...

ai, quando você fica hermética assim eu não entendo nada.
Me liga e liga a tecla SAP pra eu compreender?

bj com muita, muita saudade e todo meu amor

Ana


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Gosto de boniteza, de arrumação, da moda dos anos 30. De margaridas e pérolas verdadeiras. Gosto da noite, de gente dando risada, do colorido de um prato de feijoada. Gosto de sair e de mudar, gosto de família, de amigos e com eles estar. Gosto de dança e de criança, e gosto muito, muito do mar.