23/11/2020

2020, pandemia.

Sinto aqui dentro de mim que tudo é mesmo pelo amor. Não consigo entender como esse momento ainda não traz a tona para todos, todinhos que é só sobre isso. Entristece meu coração olhar nas ruas pessoas iguais a antes, como se mergulhar na ignorância dos fatos, estivesse acima de viver. Desmerecer a vida é muito diferente de não ter medo de morrer. As pessoas se escondem atrás da falta. Falta de que? De dinheiro? De suportar? Há possibilidade de tudo ser mais justo, até o dinheiro ser melhor dividido depois disso, contudo se o ponto de partida for apenas esse, vamos continuar exatamente no mesmo lugar. É urgente que esse desprendimento exista para que o equilíbrio aconteça. Enquanto um titubear, mesmo que seja por maldade ou ignorância, vamos estender essa dor. Qual é o seu propósito, o meu, o seu ponto de atenção e cuidado, pra onde olham seus olhos e sente o seu coração? Não é sobre técnica, não é sobre sabedoria. Não é sobre confinamento e nem sobre fome. É sobre perceber que não adianta espernear e que, simples, se a natureza decidir... Acabou. 

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Gosto de boniteza, de arrumação, da moda dos anos 30. De margaridas e pérolas verdadeiras. Gosto da noite, de gente dando risada, do colorido de um prato de feijoada. Gosto de sair e de mudar, gosto de família, de amigos e com eles estar. Gosto de dança e de criança, e gosto muito, muito do mar.