A calma do tempo, era assim que ela rezava e nas suas orações pedia para que todo mundo pudesse sentir esse amor quieto e livre, sem pressa, só deixando o vento bater no rosto, procurando os cantinhos da casa, os esconderijos na alma. Tudo pra ver se dia desses, o pai ruim que era, juntava como aquelas outras pragas do inferno e amoleciam o coração, deixando esquecer de cutucar ela de noite, porque era a deixa de pegar a estrada e ir ver se o mar tinha mesmo espuma e se era salgada, porque assim pela foto da revista, sua única companheira, ela tinha certeza de que era doce.
Fruta como botão, pretinha, redonda. Alegria dos passarinhos da árvore da casa do Seu Lauro. Feito os olhos, os meus. Eu vejo conto e invento. Eu por aqui me apresento.
12/01/2025
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eu sou

- Cice Galoro
- Gosto de boniteza, de arrumação, da moda dos anos 30. De margaridas e pérolas verdadeiras. Gosto da noite, de gente dando risada, do colorido de um prato de feijoada. Gosto de sair e de mudar, gosto de família, de amigos e com eles estar. Gosto de dança e de criança, e gosto muito, muito do mar.
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