02/12/2008

consciência

Porque insiste em me perseguir? Porque se já te dei minha carne, e carne da minha carne e até minha alma vacila ao teu lado. Será um tipo de doença, de mal? Às vezes vejo claramente onde mexe tua peça, mas no exato instante curvo-me e imploro um perdão como se conseguisses ver através de mim, mesmo sem estar por perto. Sinto-me um santo em vigília. Não quis dizer que não provoco, mas parece que tenho vigia o tempo todo, nos passos do meu pensamento, e nem na solidão do direito que possuo, posso sequer imaginar. Aí persegue-me a culpa, o medo, a angústia de estar certa. Pára, pára por favor. O motivo é tão pequeno e futil, talvez um desagrado?
Liberta-me, porque afinal de contas decidi há tempos. Serei tua, mas preciso de mim.

2 comentários:

Ana Paula Marques disse...

eu sei que você cria estes posts misteriosos para eu pegar meu carro e sair pela cidade atrás de você e de uma explicação. Mitten Gotten! O que aconteceu? É ficcão?

Vanz disse...

cice, gata.delícia, saudade.
teu pezinho já está pronto para receber carinhos meus?


guardadinho

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Gosto de boniteza, de arrumação, da moda dos anos 30. De margaridas e pérolas verdadeiras. Gosto da noite, de gente dando risada, do colorido de um prato de feijoada. Gosto de sair e de mudar, gosto de família, de amigos e com eles estar. Gosto de dança e de criança, e gosto muito, muito do mar.