09/01/2020

Terra do Sol nascente

Eu ficaria horas, dias, contando sobre o Japão. Agora, sentada aqui no portão de embarque, resumo o que espero, sinceramente, ter a capacidade de repetir como pessoa.  O aprendizado que ganhei das três coisas que escolhi como as mais marcantes para mim desse lugar maravilhoso.  1 - O silêncio. Um silêncio que o som pode fazer. Leve, não sem pressa, mas calmo, focado. O silêncio do todo que parte da atenção de cada um consigo e com o coletivo. O silêncio de ouvir o vento e o pássaro nas avenidas habitadas de movimento. Silêncio.  2 - O respeito. O verdadeiro respeito traduzido em todas as atitudes. A beleza de vê-lo demonstrado nas pessoas para o seu país e do país para a sua gente. Respeito como disciplina escolar mais importante que física e química, respeito como princípio e não fim. Respeito. 3 - O tempo. O tempo de antes e do agora, das tradições mantidas na mais alta modernidade. O tempo misturado, contido um dentro do outro. Dos samurais às executivas, da vida que mantém sem enquadramento de espaço, as bases que constroem o hoje e sem esquecimentos displicentes, que asseguram o amanhã. O tempo sem tempo. Tempo.

Me despeço absolutamente agradecida por essa passagem. Agradecida e engrandecida, desejando que todos aqui sejam muito felizes, cada um que vive aqui.

Japão, até breve! 
Até a volta! 🇯🇵❣️

(De dezembro /2018)

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Gosto de boniteza, de arrumação, da moda dos anos 30. De margaridas e pérolas verdadeiras. Gosto da noite, de gente dando risada, do colorido de um prato de feijoada. Gosto de sair e de mudar, gosto de família, de amigos e com eles estar. Gosto de dança e de criança, e gosto muito, muito do mar.