Não te enxergo fazendo parte daquela engrenagem. Aquele monte de roldanas velhas habituadas aos seus barulhos chatos, sem óleo. De peças acomodadas em seus pobres cantos. Te encontrei mais solto, peça avulsa, com toques de um composto de ferro, mas que desde sempre estava disposto a ser polido, tornar-se nobre, usando das origens apenas a força lá de trás, que hoje se foi.
Que boa notícia reconhecer que as decisões de escapar da prisão desse ferro-velho te fez parte ágil e conhecedora de tantas outras possibilidades. Rogo aos deuses que cada velharia hoje mantenha-se naquela toada batida, sem graça e rangedora. Lá, onde nem quero saber.
Fruta como botão, pretinha, redonda. Alegria dos passarinhos da árvore da casa do Seu Lauro. Feito os olhos, os meus. Eu vejo conto e invento. Eu por aqui me apresento.
08/02/2012
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eu sou

- Cice Galoro
- Gosto de boniteza, de arrumação, da moda dos anos 30. De margaridas e pérolas verdadeiras. Gosto da noite, de gente dando risada, do colorido de um prato de feijoada. Gosto de sair e de mudar, gosto de família, de amigos e com eles estar. Gosto de dança e de criança, e gosto muito, muito do mar.
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