Andei sem tempo de tanto tempo que tive.
Tive tempo de deixar pra trás um tempo que não volta mais.
Em tão pouco e tão muito espaço de tempo, perdi alguém que o meu tempo nunca irá esquecer, e ainda sem entender um tempo cruel, reconheço que era o tempo certo.
Nesse tanto tempo ainda, tive tempo de me encontrar. E encontrar belas respostas que há tanto tempo procurava. A casa, a maior procura de todos os tempos. A ocupação, a companhia, a razão, a tristeza e a alegria, que não têm um tempo, têm pra si os seus próprios tempos.
Demorou um bom tempo, mas eu entendi.
Hoje eu vou no tempo que posso, e deixo o vento soprar no meu rosto.
Ganho assim todo o tempo do mundo.
Tempo e vento de vida. Até o tempo que for preciso.
Um comentário:
Há quanto tempo, Cice! Tempo bastante para sentir saudades de seus posts! Acho que eles ficam gestando no seu coração e na sua cabeça e, quando nascem, vêm à luz já com luz própria...iluminados, maduros e "veríssimos" como este.
Beijos!
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