31/05/2010

sai de mim urutu

Porque decidir o óbvio é tão difícil? E porque insistimos em discordar do que a vida acorda, e concorda. Que teimosia besta. A gente fica dias, semanas, meses, quiçá anos na agonia apenas por não conseguir enfrentar nossos próprios medos. O que outros vão dizer, como vou me virar assim? E assim, como se fossemos tão importantes.
A pobreza da alma é oposta à pobreza da matéria. Pouco importa o que se tem, mas a gente insiste nisso.

Meu desabafo é pra que eu me escute.

Como disse um querido amigo, às vezes é bom que a gente escute o nosso próprio discurso. Ando bem cansada, cansada mesmo de gente que camufla, que esquece suas origens, que sem falar berra prepotência. Que andam pensando que são? A morte chega, ué, esse é o final.

De verdade quero mesmo é conseguir livrar-me desses sentimentos todos, hoje tão pulsantes em mim, que tem me atrapalhado um bocado. Quero fortalecer minha segurança e deixar pra lá, seguir sem sequer me incomodar. Como um espírita que não quer ver o além, sou eu. Não quero ver a sujeira, quero estar limpa pra ter meu caminho de volta. Tenho que fazer a minha parte.

Quem sabe a mágica?

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Gosto de boniteza, de arrumação, da moda dos anos 30. De margaridas e pérolas verdadeiras. Gosto da noite, de gente dando risada, do colorido de um prato de feijoada. Gosto de sair e de mudar, gosto de família, de amigos e com eles estar. Gosto de dança e de criança, e gosto muito, muito do mar.