03/11/2009

falta de ar

Um pouco de água, mesmo que seja no fundo do copo. O pouco que vira muito nem sempre é bom. Viver pelo cuidado de não extrapolar e pelo desejo de ver mais um dia. Mesmo sem ver, mesmo sem conseguir os prazeres de sempre, mas descobrindo novos prazeres que muitas vezes estão apenas em dormir bem. Respirar leve. Inspirar e expirar, livre, solto. A falta de ar é de todos nós, acredite. Sem água no copo, e tanta água no corpo, loucura parecida com morrer de sede em frente ao mar. Tão triste, mas só por hoje. Sai, xô pensamento pequeno, que venha o presente, a oportunidade de mais esses minutos tão preciosos. Ser duro na queda. Ser duro, sem a queda. Eu desejo, com todo o meu maior amor. Amém.

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Gosto de boniteza, de arrumação, da moda dos anos 30. De margaridas e pérolas verdadeiras. Gosto da noite, de gente dando risada, do colorido de um prato de feijoada. Gosto de sair e de mudar, gosto de família, de amigos e com eles estar. Gosto de dança e de criança, e gosto muito, muito do mar.