24/10/2009

trava

Amar não me custa. Custa-me pedir o teu amor.
De implorar endureço, e imagino que pude esquecer-te. Aí saio às ruas feliz por cinco minutos, porque na esquina já procuro meu dilema. É te chamo de dilema quando não és meu grande amor, quando teimas em ser meu santuário.
Ajoelho em ti. Esmago nossos afetos, mas por mais ou menos cinco novos minutos, logo te quero esmagando meus lábios com força.
Não te entendo, mas posso entender que meu mal está mesmo em mim.

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Gosto de boniteza, de arrumação, da moda dos anos 30. De margaridas e pérolas verdadeiras. Gosto da noite, de gente dando risada, do colorido de um prato de feijoada. Gosto de sair e de mudar, gosto de família, de amigos e com eles estar. Gosto de dança e de criança, e gosto muito, muito do mar.