10/02/2010

raso

Tão cruel os olhares de canto de olho, fingindo nem ver nada, atrás dos muros da falta de verdade e de vergonha. Olhares pesados, gordos e sádicos, de espreita. No fundo olhares amedrontados, por seus pobres empregos, por seus parcos amigos, pelas suas tristes histórias atreladas, amarradas. Credo, que sufoco prejudicial, que atraso, que cruzamento sem velas acesas. Eu oro e vigio, é o que dá pra fazer.

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Gosto de boniteza, de arrumação, da moda dos anos 30. De margaridas e pérolas verdadeiras. Gosto da noite, de gente dando risada, do colorido de um prato de feijoada. Gosto de sair e de mudar, gosto de família, de amigos e com eles estar. Gosto de dança e de criança, e gosto muito, muito do mar.