13/01/2014

nó cego

Como é, me diz...que alguém chega onde chegou e depois volta de ré. Vai descendo e caindo pra lá de onde esteve. Lembro uma vez de furar fila da balsa pra Ilha e lá na boca ter polícia. De esperta, voltei 10 casas, comecei o jogo de novo, perdi tempo e prazer na praia e fiquei com a lição. O que não entendo mesmo, é porque o cidadão não se encontra, recomeçar faz parte, todos somos, mas desconstruir é karma pesado de quem ainda não entendeu o sentido da estrada. É que é assim, tudo está na mente, é nela que se resolve. Nem lá nem cá, e por isso fica tão difícil. O maior inimigo dos passos em frente são os paradigmas que desenhamos em rascunho pela nossa vida e lá ficam, intitulados como obra de arte. Bosta. Arte é dobrar os joelhos, deixar de fazer pouco, olhar de lado e perceber que não tem a ver com dinheiro, amizades e desejos, tem a ver com a escolha que você fez num lugar que nem sabe onde é, mas é. Lá no fundo do inconsciente. Só que de tão misterioso, mistério não há. Porque é um despertar mais cedo propondo café no bule, uma casa limpa, varrida nos cantos, um sim por dia, sorrisos e muita força pra largar pra trás, mesmo e tanto, o reclamar, a auto piedade ou a pompa e circunstância, que são gêmeas (não a pompa e a circunstância, essa e a auto piedade) porque quem ronca muito esnobando, pode ver que chora igual do outro lado, chateando os vizinhos e vice e versa. Então eu rogo, imploro, peço: Maria intercede. Só tua mão pra desfazer tamanho nó cego.

Nenhum comentário:


guardadinho

eu sou

Minha foto
Gosto de boniteza, de arrumação, da moda dos anos 30. De margaridas e pérolas verdadeiras. Gosto da noite, de gente dando risada, do colorido de um prato de feijoada. Gosto de sair e de mudar, gosto de família, de amigos e com eles estar. Gosto de dança e de criança, e gosto muito, muito do mar.