06/05/2011

Dona Ivani, que é minha. Mãe.

Se te olho me vejo em imagem e também num pouco de jeito. Falo igual, penso diferente e minha esperança é conseguir chegar perto da tua sabedoria. Um dia, talvez...

Enche meu peito de alegria e segurança, saber que você tá do outro lado da rua, na hora que eu preciso, no portão da minha casa, no camarim da peça que é a minha vida.

Que me alerta, apoia como todo o sempre, e ainda aperta os meus pés sem que eu te peça, depois de um dia cheio (pra nós duas...)

Me encanta a tua curiosidade, a tua falta de preguiça, a tua cultura disciplinada, estudada e que corre pelos assuntos de forma tão humilde, buscando entendê-los a cada instante.

Acalma a minha alma ter o teu ouvido e a tua espera, as horas certas do teu relógio de tempo e passar pelo teu portal escancarado e lotado de experiências importantes, felizes e infelizes, e igualmente superadas pela próxima.

E gosto também das tuas bravezas, que terminam em bravura. Sei o quanto me fez bem sentí-las, mesmo quando mostraram-me, ou mostram-me o peso das palavras e da correção.

Eu vou aqui, minúscula do teu lado, pequeniníssima perto da tua fé em mim mesma, incrédula às vezes de tanta confiança. Mas vou, por isso, em frente. Num orgulho só, mirando teus olhos, atenta ao teu sorriso, que suportam as minhas decisões e guiam os meus passos.

Mã, eu te acho genial, sem confetes, sem rodeios.
Te agradeço por me dar o mundo ao teu lado.

O Dia das Mães é bacana pra mim por tua causa, Dona Ivani!

Com todo meu amor, obrigada!

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Gosto de boniteza, de arrumação, da moda dos anos 30. De margaridas e pérolas verdadeiras. Gosto da noite, de gente dando risada, do colorido de um prato de feijoada. Gosto de sair e de mudar, gosto de família, de amigos e com eles estar. Gosto de dança e de criança, e gosto muito, muito do mar.