Se tem algo mais valioso ninguém me disse ainda. Saber entender, perceber. Separar o joio do trigo, esperar. Conseguir levar ao outro um valor, uma pergunta simples, mas decisiva. Viver sem impulsos e impulsionado pela sabedoria, pela soberania de estar em paz.
Peço a graça para conseguir, todos os dias, ir atrás desse tesouro.
Fruta como botão, pretinha, redonda. Alegria dos passarinhos da árvore da casa do Seu Lauro. Feito os olhos, os meus. Eu vejo conto e invento. Eu por aqui me apresento.
22/02/2011
16/02/2011
O tempo e o vento
Andei sem tempo de tanto tempo que tive.
Tive tempo de deixar pra trás um tempo que não volta mais.
Em tão pouco e tão muito espaço de tempo, perdi alguém que o meu tempo nunca irá esquecer, e ainda sem entender um tempo cruel, reconheço que era o tempo certo.
Nesse tanto tempo ainda, tive tempo de me encontrar. E encontrar belas respostas que há tanto tempo procurava. A casa, a maior procura de todos os tempos. A ocupação, a companhia, a razão, a tristeza e a alegria, que não têm um tempo, têm pra si os seus próprios tempos.
Demorou um bom tempo, mas eu entendi.
Hoje eu vou no tempo que posso, e deixo o vento soprar no meu rosto.
Ganho assim todo o tempo do mundo.
Tempo e vento de vida. Até o tempo que for preciso.
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eu sou

- Cice Galoro
- Gosto de boniteza, de arrumação, da moda dos anos 30. De margaridas e pérolas verdadeiras. Gosto da noite, de gente dando risada, do colorido de um prato de feijoada. Gosto de sair e de mudar, gosto de família, de amigos e com eles estar. Gosto de dança e de criança, e gosto muito, muito do mar.