Coisas se quebram, despedaçam, trincam, racham. Cada coisa e suas quebras são só entendidas pela dor, antes eram suposições de entendimento. Tudo tem um pouco disso, mesmo quando não se enxerga por radiografia a desconexão.
Desconexão dói tanto quanto dor física, é igualzinho.
E que bom que seja, porque se dói passa, e quando quebra também conserta. Passo-a passo, dia-a-dia, mas vai.
Cria-se uma possibilidade nova, algo que surge onde ali ficou um espaço, só que sabendo chegar, reconhecendo que ocupa o que antes era o primeiro, o original.
É, renascimento. Dói, mas não é tal mal assim.
Fruta como botão, pretinha, redonda. Alegria dos passarinhos da árvore da casa do Seu Lauro. Feito os olhos, os meus. Eu vejo conto e invento. Eu por aqui me apresento.
28/01/2009
16/01/2009
mas...
De repente, por trás da pedra apareceu dois olhos grandes, desconfiados ainda, amedrontados melhor dizendo. Pretinhos como a jabuticaba eles espiaram de lado o movimento. Quase não havia. Pairava pelo ar a sensação de ir, sair da toca, correr pra fora, mas...
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eu sou

- Cice Galoro
- Gosto de boniteza, de arrumação, da moda dos anos 30. De margaridas e pérolas verdadeiras. Gosto da noite, de gente dando risada, do colorido de um prato de feijoada. Gosto de sair e de mudar, gosto de família, de amigos e com eles estar. Gosto de dança e de criança, e gosto muito, muito do mar.