28/12/2012

que assim seja

2012 está no final. Um ano de tantas memórias. Daqui até dia 30 são apenas 2 dias pra lembrar o nascimento do papai, que era quase juntinho do nascimento de novas esperanças, desejos, sonhos. Porque no dia 31 a gente renova tudo e com algum cuidado, pode mesmo inovar. Eu venho muito feliz, particularmente agradecida nessa reta final a fim de uma nova partida. Mantive a fé, mantive a saudade, reclamei menos, rezei mais e termino como nem sei se mereço. Sem dívidas espirituais (lê-se, melhorando os pecados mas ainda tendo muito pela frente) e, por isso, nem materiais. Ao lado dos meus amigos, grudada na minha família. Minha amada mãe e companheira, meu marido que foi provedor e vencedor, todo meu orgulho e gratidão, e meus maiores amores pelos olhos dos meus filhos, toda razão do meu viver. Vou empenhada em fazer de 2013 ainda melhor, com pensamentos e palavras que se acertem entre si, convivam e construam com retidão a atitude para o melhor de um dia depois do outro. Só assim. Um dia depois do outro. Feliz tudo pra gente. Que assim seja!

08/12/2012

Resta um

Um desejo é apenas o que basta para conseguir a realidade. Um dia só, prepara o nascer da noite. Uma piscada é a única coisa que se espera para aceitar o beijo. Uma pequena virada de cabeça permite  enxergar o que nunca se viu. Um sorriso, termina com a tristeza. Uma palavra gentil desarma qualquer desconfiança. Uma vida gera tantas outras. Um último segundo, abre a contagem da nova hora. Um final é responsável por um novo começo. Uma crença quebra qualquer dúvida. Basta ter fé para todas as dores e amores. Um sopro de esperança é suficiente para mudar tudo.  Um ano é novo quando novo também é o nosso decidir.

03/12/2012

inseticida (ou poderia ser apocalipse mesmo) now!

Queria descobrir um componente químico que acabasse com a peste da covardia. Ando lamentando tanto a falta de comprometimento das pessoas que ora se dá pelo despreparo, mas sobretudo intensifica-se por causa da tal covardia. Covardia de caráter, de alma sem reza, de gente imposta às regras que alguém ditou, mesmo sem saber o quanto elas são úteis. Bostas n'água. Essa febre de gente que se deixa levar pela correnteza de rios imundos, descem numa cascata de inutilidade maquiada de importância e desgastam a redondeza. São como motosserras da bem aventurança, porque isolam as boas energias, iludem o poder do tempo - e ele não perdoa, mesmo sem saber o verdadeiro culpado. Não mexa com o tempo, prepare-se para ele, essa é a única regra. Porque é bonito saber se está pronto, se pode assumir, ou não, certos riscos, honrar o limite, amadurecer e ser coerente, honesto acima de tudo. A covardia cria mentirosos, falsos, canalhas e torpes, porque tudo está embasbacado dentro do labirinto do covarde. Eu ando farta, cansada mesmo de me deparar com esses seres empobrecidos de coragem, de atitude. Eu não sou um must, longe disso, mas não deixo ninguém na berlinda por minha causa, nunca deixei. Isso é fruto do medo que vira mau caratismo. O medo das palavras ditas, do chefe, do compromisso. O medo de enfrentar a sua própia opinião, de responder a um recado, de organizar o que é preciso, de respeitar o próximo. Medo de respeitar o próximo... Tá aí, besta eu querendo inventar o que já está pronto há tanto tempo. O maior inseticida é: "Amar a Deus sobre todas as coisas e o próximo como a ti mesmo". Vou andar com um milheiro de oração no bolso pra sair distribuindo por aí, porque uma coisa é certa, esse ciclo de que isso até que não faz mal, não percebo as consequências num curto prazo, deixa dessa forma mesmo, olha não tem jeito porque todo mundo é assim... precisa ter um fim, precisa tornar-se virtuoso. Nós estamos nos afastando muito da dignidade humana. Inseticida now!

guardadinho

eu sou

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Gosto de boniteza, de arrumação, da moda dos anos 30. De margaridas e pérolas verdadeiras. Gosto da noite, de gente dando risada, do colorido de um prato de feijoada. Gosto de sair e de mudar, gosto de família, de amigos e com eles estar. Gosto de dança e de criança, e gosto muito, muito do mar.